segunda-feira, 16 de julho de 2012

Anuncio da Hora do Fim. (Remake)



Pegando carona no texto de Rafael Cortez publicado no dia 5 de julho no Terra Noticias no qual, Rafael joga a toalha aos 36 anos de idade para as baladas e noitadas, anunciado a hora do fim. Proponho fazermos uma reflexão sobre o a idade que realmente devemos parar de fazer determinada coisa.

O comediante começa falando da sabedoria do homem que sabe a hora de sair de cena. Não se referindo apenas as celebridades que perderam o rebolado não sabendo a hora de parar e morrem em cima do palco, ou mesmo o jogador que não aposenta as chuteiras e leva no seu lado toda uma seleção. O bom senso é saber a hora exata de parar, para que essa insistência de continuar  não cogite como ridículo, ultrapassando, derrotado.

Sempre acreditei que existisse idade para se fazer as coisas. Não falo de idade cronológica, mas no tempo de cada um tem para descobrir as coisas. Lembro da época de estudante, onde o pouco dinheiro que tinha era responsável por baladas incríveis de virar a noite e dançar sem parar. Hoje financeiramente bem melhor, já não me vejo fazendo metade das coisas que fazia. Será que fiquei velho? Não. Só que meu tempo para aquela coisa já acabou. Fico muito feliz em saber que não sou o único que me acho velho. Também não estou tão rabugento, quanto o Cortez.

Certa noite, conversávamos sobre acampamento. Isso mesmo, colocar a barraca no carro e procurar um camping no meio do mato, já fiz muito isso quando criança com meus pais em meados de 80. A ultima vez foi no ano passado, uma cidade linda cheia de cachoeiras ficamos no Camping do Mágico, na cidade de Bonito -PE, choveu tanto naquela noite que achei que a barraca iria ser levada cachoeira abaixo. A chuva passou e o ambiente ficou muito mais agradável. Hoje para colocar uma barraca nas costas dá muito mais trabalho, até porque eu prefiro uma confortável pousada. E nesse balaio só me resta perguntar quem tá velho como eu?



2 comentários:

  1. Eu...Rs rs rs...
    Fernando Cisneiros

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  2. Eu também sempre pensei assim. Mas vivo de forma que me convenha. Acho que você foi fantástico quando disse "idade cronológica, mas no tempo de cada um tem para descobrir as coisas". Se for assim eu fico nova, fico velha, fico nova, fico velha o tempo todo. Rsrsrsrsrrs. Na verdade o melhor tempo é o de querer. Querer ir à uma boate, mesmo com 50 anos. Ou para um show, etc. Acho que, de certa forma nós, que somos parte da sociedade, ficamos muito presos a estereótipos em relação às pessoas e ao que elas podem fazer em relação aos seus cargos ou funções que desempenham na vida.
    Não discordo de você, mas também deixo registrado que essas coisas em relação ao humano acontecem no tempo do ciclo desejo-satisfação. E pronto. É bem aquele conselho do Raul: faz o que tu queres pois é tudo da lei.

    PS> Você não é rabugento! srrsrsrsrsrsrsrsrsrrs

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