É quase impossível pensar que nos
dias atuais existam estabelecimentos que não pensem na qualidade do produto e serviço
que oferece. O Que conto para vocês foi um caso que aconteceu com minha equipe
em uma viagem de negócios a Brasília. Fizemos todo o processo de compra de
passagens e reserva de hotel pela Agencia de Viagens associada e nossa empresa.
Trata-se de um procedimento não tão
simples principalmente referente à compra das passagens uma vez, que se trata
de uma equipe de 12 pessoas e cada uma delas moradora de um local diferente do
Nordeste. Nesse sentido foram passada todas as informações dos viajantes para a
agência e todo processo de reservas e aquisição de passagens ocorreu com
normalidade.
Em Brasília nos hospedamos no
Hotel Airam, escolhido pela equipe e o principal critério foi o valor da
diária, sendo uma das mais baratas da cidade cada quarto duplo por R$280,00. O
hotel era classificado com duas estrelas e tinha uma ótima localização no setor
de hospedagens da cidade.
O principal problema ocorrido no
hotel foi o no show apresentado por um dos hospedes. Rafael não pode ir à
viagem por conta de uma emergência familiar. O
quarto estava com a reserva no nome dele e de Adriano que iriam dividir.
Na hora do check in o hotel não autorizou a entrada do hospede Adriano por não
está reservado. Ele teve que fazer uma entrada balcão e fazer o pagamento da
diária imediatamente. Apesar de não entendermos o motivo da reserva estar
apenas em um nome, entendemos o lado do hotel e fizemos o pagamento e reserva
do novo quarto e escrevemos um e-mail para a agencia para que fosse
providenciado o faturamento das outras diárias e repassada a informação dos
nomes de todos os hospedes.
Depois do terceiro dia de
hospedagem ao chegar da reunião, Adriano se depara com a chave do quarto
bloqueada, não dando a possibilidade de acesso ao quarto. Fomos informados pelo
hotel que deveríamos efetuar o pagamento de todas as diárias para liberação do
quarto. Informamos que todo processo foi feita via Agencia de Turismo e que
mandamos um E-mail informando a situação e solicitando providencias quanto a
mudança dos nomes e o faturamento das diárias.
O hotel informou que o contato
dela era com a operadora e não com a Agencia que nós contratamos e que nos
deveríamos entrar em contato com a operadora e não com a Agencia. Mostramos
todas as trocas de e-mail com a agencia e todos encaminhamentos dados, mesmo
assim não se aceitou e tivemos que fazer o pagamento das diárias para ter
acesso ao quarto e aos pertences do Adriano.
Sei que parece novela mexicana,
mas afinal nunca esperei ser tão mal atendido em um hotel da capital
brasileira. É injustificável o hotel tratar um hospede dessa forma. Não se pode
repassar um erro operacional para o cliente. Cárcere privado dos pertences será
que isso existe? Será que posso processa-los por isso. E quanto ao desgaste e
constrangimento sofrido por todos nós quem se responsabiliza? Só tenho uma
certeza, no Hotel Airam não volto nunca mais .
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