segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Aperreios e contratempos na capital brasileira




É quase impossível pensar que nos dias atuais existam estabelecimentos que não pensem na qualidade do produto e serviço que oferece. O Que conto para vocês foi um caso que aconteceu com minha equipe em uma viagem de negócios a Brasília. Fizemos todo o processo de compra de passagens e reserva de hotel pela Agencia de Viagens associada e nossa empresa.  Trata-se de um procedimento não tão simples principalmente referente à compra das passagens uma vez, que se trata de uma equipe de 12 pessoas e cada uma delas moradora de um local diferente do Nordeste. Nesse sentido foram passada todas as informações dos viajantes para a agência e todo processo de reservas e aquisição de passagens ocorreu com normalidade.
Em Brasília nos hospedamos no Hotel Airam, escolhido pela equipe e o principal critério foi o valor da diária, sendo uma das mais baratas da cidade cada quarto duplo por R$280,00. O hotel era classificado com duas estrelas e tinha uma ótima localização no setor de hospedagens da cidade.
O principal problema ocorrido no hotel foi o no show apresentado por um dos hospedes. Rafael não pode ir à viagem por conta de uma emergência familiar. O  quarto estava com a reserva no nome dele e de Adriano que iriam dividir. Na hora do check in o hotel não autorizou a entrada do hospede Adriano por não está reservado. Ele teve que fazer uma entrada balcão e fazer o pagamento da diária imediatamente. Apesar de não entendermos o motivo da reserva estar apenas em um nome, entendemos o lado do hotel e fizemos o pagamento e reserva do novo quarto e escrevemos um e-mail para a agencia para que fosse providenciado o faturamento das outras diárias e repassada a informação dos nomes de todos os hospedes.
Depois do terceiro dia de hospedagem ao chegar da reunião, Adriano se depara com a chave do quarto bloqueada, não dando a possibilidade de acesso ao quarto. Fomos informados pelo hotel que deveríamos efetuar o pagamento de todas as diárias para liberação do quarto. Informamos que todo processo foi feita via Agencia de Turismo e que mandamos um E-mail informando a situação e solicitando providencias quanto a mudança dos nomes e o faturamento das diárias.
O hotel informou que o contato dela era com a operadora e não com a Agencia que nós contratamos e que nos deveríamos entrar em contato com a operadora e não com a Agencia. Mostramos todas as trocas de e-mail com a agencia e todos encaminhamentos dados, mesmo assim não se aceitou e tivemos que fazer o pagamento das diárias para ter acesso ao quarto e aos pertences do Adriano.

Sei que parece novela mexicana, mas afinal nunca esperei ser tão mal atendido em um hotel da capital brasileira. É injustificável o hotel tratar um hospede dessa forma. Não se pode repassar um erro operacional para o cliente. Cárcere privado dos pertences será que isso existe? Será que posso processa-los por isso. E quanto ao desgaste e constrangimento sofrido por todos nós quem se responsabiliza? Só tenho uma certeza, no Hotel Airam não volto nunca mais .

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